segunda-feira, 23 de julho de 2012

Addio a Bologna



Bologna è una città che dal primo giorno ci sta prometendo una parola di addio: un tramonto infinito di matoni rossi. Non può essere per tutto il sempre. È troppo perfetta, è troppo sogno per durare più di un erasmus o di una laurea. Dopo un po che uno ci vive – perchè Bologna non è propriamente una città italiana turistica, ma è piena esperienze nascoste, bisogna viverla -... quindi, dopo un po che ci vive, si capisce che il mondo sarebbe perfetto se fosse come Bologna, dove i cani sono rispettati, i barboni si chiamano pancabestia e sono felici ubbriaconi e gli artisti in strada in “T day” fano più soldi di quelli dei bar. Lo stacco dal mondo reale è percepito dal semplice fato che un musulmano pakistano ha un alimentari nel ghetto ebreu, a vendere un alcohol che mai assagerà, alcohol che sarà bevuto probabilmente da anarchisti. E tutto questo in armonia. In questa città di fate, le bolognese avantaggiate e i pompini sono orgogli comunale. Anche se i bolognesi non esistono – anche se alcuni dicono di essere, io no ci credo -, però questo non importa, poichè tutti, dopo un po lì, sono bolognesi di cuore. A Bologna, la codda non si fa per la burocrazia, ma per l'acqua della fontana vicina alla statua del netuno. E, come se lì si avessi trovato il governo ideale, tutti sono re per un giorno, nel giorno che adossono le corone di loro e subiscono gli scherzi. Perché essere re vol dire anche questo, come la sottomissione al popolo in forma di clown. E siccome tutti sono re per un giorno, a tutti i portici coprono dalla rara pioggia bolognese ( che non si sa se è rara o se non la percepiamo perchè ci sono i portici). E quando si è stanco di essere qualcosa, si può dimenticare tutto sdraitado per terra accanto agli ettrusci, nei giardini margherita. Oppure perdersi in bici nel centro fino a ritrovare se stesso (e anche ritrovare la strada, già che tutte le strade escono da Piazza Maggiore).
E la magia sta anche in partire senza aver fatto tutto. Non perchè abbiamo perso la opportunità, tanto perchè non eravamo mai a perdere qualcosa. Ma la guerra di palloncino d'acqua ai giardini, la slitta alla neve dei colli, il giro alla 50 special, la partita live D&D, e tante altre cose sono una idea che ci dice qualcosa: una promessa di ritorno. Una promessa di che scatola di sorpresa chiamata Bologna sarà sempre aperta a dire “Benvenuto” a quello che arriva e “Addio” a quelli che partono. Io la vedo così.
Anche se è finita ora, sono sicura che tutte le vie della mia vita mi portarano distanti da qui, però lo incrocio di tutte: Piazza Maggiore.

sábado, 31 de dezembro de 2011

-

I fake a joke.Smile.
Self-mocking game of destroying myself.
I fake the confortable situation,swallowing the unsaid.
Polite and justice is needed.

Is not it?

Is

not

it?

The glass is empty and it was unsufficient.
Self-control. Self-Cointreau.

The cups are full of tea and I am waiting the rabbit that warn us all
That it is too late

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

666

al

666


Quando riuscire

A scrivere la poesia nell'italiano schifoso che você merece

Seco dos soluços, frio das esperanças instantâneas

Fast food

Que continuaram a ser a promessa

Que continuou

E

que

está ferma

nel mezzo del cammin di nostra vita

Proprio all''inizio


Neste momento

Eu te gritarei, urlando, o meu objetivo de clichês

Plano de virginiana

Pensado até a última ferpa presa sob a pele - Seis

Até a última retina descolada - Seis

Até a alergia -Seis

Até

Até o até amanhã, quero sair


Instinto.

A viagem está marcada num calendário

Em que as horas duas dias

E os dias duram meses

E os meses são de neve e ninguém quer

Voglio uscire.


Paranoid

Sete palmos abaixo eu sou a oração à sua solidão.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Artemis Callisto

- Ele me faz promessas de embalagem de xampu.

- Ah, ele me acompanha, como um girassol segue ao sol.

Elas se encararam no boulevard, ao sol da manhã. O garçom retarda a entrega do suco de tomate à pequena mesa estilo rococó, não interrompendo a conexão dos olhares doloridos das duas senhoritas, que ali envelheceram cinco anos. Elas se aproximam. E se beijam. Não como quem beija um mulher, mas como quem beija porque os lábios precisam tocar. O batom vermelho no rosa lady gaga, a desfigurar os rostos de boneca.

A da esquerda, tem o cabelo pichaim. A da direita, carrega tulipas.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Canned Feelings


The lack is mine.
You are only
a possible remedy

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Luto do quintanista franciscano



Sobre a São Francisco, sempre ouvira:
“É onde mora a amizade”!
Mas na última peruada,
A lascívia não tão acumulada,
Buscava mais austeridade.

Afinal, que lembranças!
Quatro anos de descaminho.
Tipicidade, antijuridicidade,
Culpabilidade (!!).
Elemento subjetivo do tipo,
Nem se fala.

Nem se fale, já que
Peruada não se menciona.
E se não lembrar,
É porque não aconteceu.

Nesse último dia de perdição,
Eis que a calourinha,
Aquela da redação da descatracalização,
Não roubou só um selinho,
Arrebatou o coração.

De amizade de bandejão
A sofrimento de fim de verão.
Ele diz tchau e ela fica,
Para recepcionar no Fica do ano que vem.
Ah, que ciúmes me nele vem!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Maria Fuzil


(O moço)

Bom dia, Maria

Que eu vim te buscar.

O dia é longo e claro

Conheceremos-nos ao fim, ao luar!


(A moça)

Bom dia, João, que a

noite anterior mal dormi!

Ansiosa estava por vê-lo aqui!

Na porta de casa, engomado,

Esperando-me surgir!


(O moço)

Vamos tomar sorvete, assistir estréia,

Dar beijo só no escuro da platéia!

Comer pipoca num pacote só,

Enlaçar os braços feito nó!


(A moça)

Coisa antiquada, que engraçada!

Para que tanto empenho?

Aos seus desejos, basta, me atenho!

Vamos a sua morada,

Deitar sob a sacada!


O casal seguiu o caminho,

João suando frio. Queria um cafuné,

mas a menina só queria saber do cabaré.


Era santa semi-virgem do Século Vinte Um,

Depilação brasileira e esmalte incomum,

Crina aos ventos da janela do carro,

Lascívia saciada tal qual fumaça de cigarro.


João subiu, mas o vôo foi rasante,

Logo caiu!

Não queria mais uma coadjuvante,

Queria era amar!


Maria só não entendia

Como é que, sendo tão fácil e bonita,

Não conseguia agradar.

O que os homens queriam, afinal,

A complicação inerente àquele ser angelical?


No dia seguinte, o telefone

João não atendeu.

Ele fora atrás de mulher infantil,

Mimada e imbecil,

Que nele só sabia mandar,

A retribuir com o enrolar.


E João chorou da perda do amor,

Quando tal moça, de súbito, o largou.

Estava criada nova Maria fuzil

De outro João deste Brasil.