terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Vênus e Marte


Vênus: A Deusa do Amor.
Marte: O Deus da Guerra.

A amor é o maior inimigo da mulher.
Imagino que, antes da sociedade ser paternalista, machista e caralho a quatro (perceba, CARALHO, e não buceta), já várias mulheres colocavam o amor em primeiro lugar. Assim, foi fácil para elas aceitarem a função social de propriedade, vasos decorativos e/ou brinquedos sociais.
Não estou generalizando, não. Também sei que muitas mulheres usam dessa posição em benefício próprio, desde a amante dos ricos até a dama que não trabalha por escolha do marido.
Mas, e quanto ao amor?
Pesquisas dizem que os homens se apaixonam mais. (Imagino que, para isso, tenham também que desapaixonar bastante e rapidamente...)
Outras pesquisas mostram que, após divórcio ou falecimento do(a) companheiro(a), o homem é o que casa novamente, majoritariamente.
É claro que, para esta análise, é preciso supor que todos esses casamentos tenham como base o amor. Assim feito, é curioso ver como, para os homens, a coisa é mais simples. Simples demais, tratando-se de amor...
Depois de a sociedade se transformar no que somos hoje, ou seja, machismo e paternalismo ainda existentes, porém mais brandos, ainda a mentalidade “esposa” mantêm-se no subconsciente feminino.
Seria isso uma forma de aprimoriamente da espécie, já que as mulheres se preocupam tanto com o pai em potencial para suas crias?
Não sei e acho que nunca vou saber. Mas juro que queria entender como é achar o video game, ou o futebol, mais importantes...

4 comentários:

000000 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
000000 disse...

Acho que são os homens que em maioria se casam em relação às mulheres porque nós não lidamos muito bem com a solidão, pelo menos não como as mulheres. Elas são mais seguras de si, são mais confiantes. Não que sejam imunes à solidão, mas que lidam melhor do que os homens, que precisam estar com alguém que cuide deles, mesmo que pareçam não dar muito valor, devido à imagem de machão que aprenderam a sustentar para se protegerem, se esconderem, não revelando o quão frágeis e inseguros são.

De fato, as mulheres são mais fortes que os homens, não há como negar. Elas aprenderam a se comportar como o sexo frágil, talvez uma idéia de um homem para que isso pudesse encobrir a sua própria fragilidade, mas muitas mulheres já perceberam que essa não é a realidade, que são elas as mais fortes. Não fisicamente, mas de uma outra forma. É por isso que os homens, que nós precisamos das mulheres, porque elas são mais fortes que nós, e por serem fortes são mais capazes de algo que exige muita força, devido sua dificuldade, são capazes de amar, de um modo que não aprendemos, ou ainda não nos permitimos. Mas talvez um dia deixemos de lado as mordaças que nos colocaram desde pequenos para podermos então falar abertamente a elas o quão importantes são para nós.

E sabe de uma coisa, ainda é bem mais fácil escrever isso do que falar.

000000 disse...

Ah sim, e obrigado pelas críticas. Eu queria reforçar uma idéia no primeiro parágrafo, mas acabei usando repetidas vezes as palavras crianças e violência. Pensei que não fosse algo importante, mas estava mesmo me incomodando. Depois vou pensar num modo de mudar isso, acho que vou precisar mudar um pouco a estrutura do parágrafo, que ficou mesmo meio grande, o que provavelmente não ajudou muito a evitar a repetição.

E os dois contos, Trabalho Duro e Crime Comum, são mesmo bastante parecidos, acho que os escrevi no mesmo impulso, não sei. Ficou mesmo previsível que haveria algum elemento surpresa, apesar do segundo conto ter um tom diferente do primeiro.

E a escrita desprovida de sentimentos foi mais por causa de uma crítica de um amigo, que disse que eu exagerava muito justamente o oposto, descrevendo pensamentos, sentimentos dos personagens. Então esses dois contos foram mais um treino, ver se eu conseguia fazer algo diferente.

Vamos ver então esses seus textos de distúrbios psicológicos. Fiquei curioso.

Anônimo disse...

Isabela, viva as diferenças, não é? Não sei se o amor é inimigo ou aliado, mas é preciso que se estabeleça a diferença entre amor e paixão(aquela que os homensn sentem com mais freqüência, pensando que é amor).
É um tema para muitos livros. Com o passar dos quilômetros nós aprendemos nosso lugar e a respeitar essas diferenças sem abrir mão do quanto já alcançamos. Somos seres completos.
Talvez uma das nossas maiores vantagens seja nossa adaptabilidade às mudanças. Os homens ainda estão assustados com as mudanças que estão vindo desde 1970! Mas nós e eles somos ótimos, juntos ou não.
Abraço! Boas Festas! =^.^=